EVANGELICALISTA

EVANGELICALISTA

Ver o artigo sobre o Protestantismo. O termo português evangélico vem do grego euaggelion, que significa “boas novas”, “boa mensagem”. Aquilo que pertence ao evangelho é “evangélico”. Desde a Reforma protestante, a palavra tem sido adoptada por certos grupos cristãos, que supõem que retornaram ao evangelho (ou bíblia), em contrates com o sistema tradicional que se desenvolveu na Igreja Católica Romana. Na Alemanha, na Suíça e em alguns outros países a palavra passou iniciar o corpo geral das igrejas protestante. Na Inglaterra, empregada quase como sinónimo da Igreja baixa (que vede). Ver o artigo sobre os Episcopais quanto a uma explicação sobre os vários níveis da Igreja Anglicana. Na actualidade, os evangélicos são aqueles grupos, essencialmente protestante, que frisam a necessidade do evangelismo, da expiação mediante o sangue de Cristo, da regeneração, da crença bis elementos fundamentais do ensino bíblico. Usualmente, esses grupos apegam-se a esses documentos sagrados como a sua base de autoridade, rejeitado as tradições, os concílios, etc., como padrões de fé e prática. A palavra “fundamentalismo”, algumas vezes, é empregada para fazer contraste com o vocabulário”evangélico”. Um fundamentalista é um evangélico que tem padrões muito rígidos, um literalismo bíblico. Um evangélico, em contrate, já é alguém de visão mais abrangente, podendo ser até mesmo um neo-evangélico. Alguns neo-evangélicos são quase liberais, pelo menos quanto a alguns pontos.

A questão isolada mais importante que separa os “Evangélicos” dos outros grupos protestantes é a questão da autoridade Bíblica. Ver o artigo geral sobre autoridade, quanto aos muitos pontos de vista existentes sobre esse particular. Os Evangélicos fundamentalistas acreditam na inspiração verbal e inerente das escrituras, ao passo que aqueles que ficam um pouco mais para esquerda não vêem isso como algo necessário para a fe viva. Na Europa, apesar da palavra “evangélico” ser usada como equivalente a protestantes, alguns a empregam para indicar os luteranos, em contrate com as Igrejas reformadas (Calvinista).

Aspectos Éticos do Evangelicalismo. Os evangélicos sempre estiveram interessados no evangelismo, de tal modo que esse é a sua grande característica, distintiva. Em comparação com outros grupos cristãos, que têm uma atitude mais relaxada para com esse aspecto da actividade cristã. Outros grupos cristãos, têm levantado questões da ética contra os evangélicos, por causa de seus métodos exagerados que, virtualmente, forçam profissões de fé, quem têm enriquecido alguns evangelistas, e que, em caso extremos, servem para dividir grupos cristãos, famílias, e até indivíduos uns dos outros. Esse proselitismo, algumas vezes, assume até mesmo um aspecto circense.

EVANGELIZAÇÃO

Missão da Igreja que consiste não só em levar aos homens a mensagem de Cristo e sua graça, senão também em penetrar do espírito evangélico as realidades temporais e aperfeiçoá-las. A evangelização acentua em três objectivos principais a serem alcançados: penetrar com a Boa-Nova de Jesus Cristo as antigas e novas culturas. Promover a dignidade humana e libertar os homens dos seus ídolos, inspirar com a Boa-nova os modelos e os homens da vida pública. A missão evangelizadora é a tarefa mais antiga de todo a Igreja. Desde os seus primórdios, o Povo de Deus existe a fim de anunciar a Boa-nova de Jesus Cristo, sua morte e ressurreição. Assim começaram os apóstolos na festa de Pentecostes, e continuaram os seus sucessos a transmitir a mesma Boa-nova durante os séculos, até aos nossos tempos. O conteúdo essencial de toda evangelização é a proclamação de que Jesus Cristo, filho de Deus, morto e ressuscitado, oferece a salvação a rodos homens. Conhecendo Jesus como o Senhor, se chega ao Pai e se recebe o Espírito. Tornando-nos filhos deste Pai e irmãos de Jesus. A salvação de Jesus Cristo oferece inclui as aspirações humanas, eleva-as e purifica-as até chegar à plenitude do Ressuscitado. A promoção humana, a libertação das opressões existentes, a defesa dos direitos humanos, a libertação das opressões existentes, a defesa dos direitos humanos, a implantação da justiça e a disseminação da paz são expressões concretas do amo de Jesus Cristo que se encarnou na história humana. O processo de evangelização começa com testemunho de Deus, revelado em Jesus Cristo pelo Espírito. A fé vivida se transmite pelo anúncio da palavra, despertando a mesma fé entre os outros. No Brasil no século XVII e XVIII era entendida basicamente como liturgia e pregação, encontrando sua integralai na missa. Desenvolveu-se nesse sentido com a cultura barroca. A finalidade da evangelização é propriamente a salvação do homem integral. Cristo a quis por meio da Igreja, fundada por ele, na sua dupla índole de comunidade espiritual, invisível e sociedade visível, hierárquica. Pela evangelização, Deus apela aos homens comunicando-se com eles no ministério de sua Palavra, através do ministério da igreja. No concilio Vaticano II a constituição “ad gentes”, afirmou, que: “ A actividade missionaria entre as nações (evangelização, no sentido próprio) se distingue da acção pastoral exercida entre os fieis e das iniciativas empreendidas para restaurar a unidade dos cristãos. Ambos, porem, estão intimamente ligadas ao esforço missionário da Igreja. Com efeito, a divisão dos cristãos prejudica a sagrada causa da pregação do evangelho a toda criatura e a muitos impede o acesso à fé. Por exigência intrínseca da missão, todos baptizados são chamados a se reunir num só rebanho. Assim diante dos povos poderão testemunhar unicamente o Cristo Senhor. Ainda que mão possam plenamente testemunhar uma só fé, convêm sejam ao menos animados de mútua estima e caridade”.

A acção evangelizadora da igreja, precisamente por seu carácter religioso, não pode deixar de considerar o homem na integridade do seu ser. Deverá, portanto, incidir sobre todas as dimensões da vida humana, incluídas a social, a economia e a politica. A evangelização não seria completa se ele não domasse em consideração a interpelação recíproca que se fazem constantemente o evangelho e a vida concreta, pessoal e social, dos homens. Neste sentido, a poderosa e quase irresistível aspiração dos povos à libertação constitui um dos principais sinais dos tempos que a igreja deve perscrutar e interpretar à Luz do evangelho.